Oito dias atrás, o Jornal do Brasil mostrava o drama vivido pelo engenheiro Eduardo Pimenta. Ele foi com a irmã, o cunhado e a afilhada ver a Árvore de Natal da Lagoa no primeiro domingo após a inauguração e sofreu com a máfia dos flanelinhas que agia na área.
Depois de dizer que estava sem dinheiro em espécie para pagar os R$ 10 acertados com o guardador clandestino - a pedida inicial foi de R$ 20 - Pimenta passou cerca de uma hora em um dos quiosques. Ao voltar ao veículo, encontrou-o com um dos pneus rasgado à faca. O flanelinha, claro, havia desaparecido e restou ao engenheiro esperar pelo socorro, já que o carro é pesado, o que dificulta a troca da roda, enquanto seus familiares, assustados, iam para casa num táxi.
Ouvido pela reportagem, um subtenente do 23º Batalhão de Polícia Militar afirmou que os flanelinhas que haviam loteado a Lagoa de olho nos visitantes da árvore natalina vinham de longe, tanto da Zona Norte quanto da Baixada Fluminense. Segundo ele, o esquema de policiamento seria reforçado já a partir do dia seguinte.
O delegado Rafael Menezes, da 14ª Delegacia Policial (Leblon), disse que todos os anos são feitas operações na Lagoa nesta época e que alguns flanelinhas apanhados ali tinham até mandados de prisão expedidos contra si.
Menezes apelou a todas as pessoas que se sentissem extorquidas por guardadores sem registro procurassem a delegacia. Tanto ele quanto o comando do 23º BPM elegeram a orla da lagoa como prioridade.
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/ 12.12.07
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