Apresentação

Gerar, disseminar e debater informações sobre Desordem Urbana, sob enfoque de Saúde Pública, é o objetivo principal deste Blog produzido no Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde - LabConsS da FF/UFRJ, com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas e egressos do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.

domingo, 24 de agosto de 2008

Kombi atropela quatro pessoas e mata menina de 7 anos na Penha


RIO - O motorista da Kombi que matou uma criança depois de atropelar quatro pessoas, na manhã desta quinta-feira, na Penha, se apresentou à polícia. Gilberto Ramos, de 27 anos, alegou para os policiais da 38ª DP (Brás de Pina) que fugiu do local do acidente sem prestar socorro porque ficou com medo de ser linchado por populares. Gilberto não tem carteira de habilitação. Ele disse aos inspetores que comprou recentemente a Kombi, mas que não teve tempo de passar o veículo para o seu nome. Ao verificar o passado de Gilberto, a polícia descobriu que ele era considerado foragido da Justiça desde 2006, quando foi condenado a cinco anos de prisão por roubo . O atropelamento ocorreu na Rua Irapuá. Ana Beatriz Santos Alves, de 7 anos, morreu no local. As outras três vítimas estão hospitalizadas.

A Kombi seria roubada. Entre os feridos, está um menino de cinco anos, irmão da criança morta. De acordo com policiais do 16º BPM (Olaria), o motorista perdeu a direção do veículo, subiu na calçada e atropelou quatro pessoas.

Ana Beatriz Santos Alves, de 7 anos, ia para a escola quando foi atingida pelo carro e morreu. Ela estava junto com o irmão Ângelo André da Silva Alves, e o avô José Erinaldo Carvalho. Os dois foram levados para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha. O menino de 5 anos sofreu uma contusão leve na cabeça. O avô teve escoriações no joelho e suspeita de infarto. Eles ainda estão internados e não correm risco de morrer.

Débora Cristina de Matos, de 31 anos, também ficou ferida no acidente. Ela chegou a ser levada para o Hospital Getúlio Vargas, mas foi transferida para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O motivo seria a falta de ortopedistas no Getúlio Vargas.

O pai da menina, Hamilton de Oliveira Alves, de 38 anos, esteve no local, onde acompanhou a operação para recolher o corpo dela. A Kombi também foi retirada do local.

O pai da menina grita de dor depois de saber da morte da filha.
Foto: Guilherme Pinto


Publicada em 22/08/2008 às 19h07m
Sérgio Meirelles - Extra e O Globo Online

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