Apresentação

Gerar, disseminar e debater informações sobre Desordem Urbana, sob enfoque de Saúde Pública, é o objetivo principal deste Blog produzido no Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde - LabConsS da FF/UFRJ, com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas e egressos do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.

sábado, 12 de julho de 2008

Médicos alertam sobre a geração de gordinhos

Crianças fazendo dieta para não engordar? Acabou aquele conceito de bebê fofinho? Doenças como obesidade e colesterol alto têm de ser combatidas bem cedo. Difícil é controlar o apetite dos pequenos.

Em muitos casos, a obesidade infantil é uma conseqüência do comportamento dos pais frente ao prato de comida. A obesidade infantil é cada vez mais preocupante. Segundo o IBGE, o número de crianças e adolescentes acima do peso cresceu quase três vezes nos últimos anos.

Um sofá, um jogo de cartas e a companhia de July, a cadelinha de estimação – isso é tudo o que Matheus desejou nas férias na casa da avó, a não ser por um mero detalhe.

“Eu queria um macarrão com molho e carne moída”, comentou o menino.

Não será dessa vez. Matheus é um ex-gordinho. Aos 7 anos, ele chegou a pesar 60 quilos – quase o mesmo peso que tem hoje, aos 11 anos. Como o pai é hipertenso e a mãe tem colesterol alto, a saúde do garoto inspira preocupação.

“Eu comecei a fazer o prato dele e controlar o tempo que ele está em casa e a quantidade que ele vai comer, porque se deixar ele repete”, diz a mãe de Matheus, Fabiana Branco.

Alguns países já tratam a obesidade como epidemia. Há seis milhões de jovens com excesso de peso, segundo pesquisa do IBGE. Pesquisas mostram que a doença não poupa nem os pequenos. Segundo o Ministério da Saúde, 6,6% dos meninos e meninas de 0 a 5 anos de idade são considerados obesos.

Em muitas crianças, a obesidade começa a dar sinais antes das primeiras papinhas e colheradas. Os médicos chamam a atenção para bebês de até 1 ano que estão sendo superalimentados. Um dos maiores riscos está na gestação. Mães que engordam muito na gravidez podem ter bebês acima do peso.

Pesquisadora do Hospital das Clínicas de São Paulo, a endocrinologista Sandra Vilares acompanha centenas de adolescentes com dificuldades para emagrecer e alerta: a criança fofinha de hoje pode ser o gordinho de amanhã.

“Criança por volta dos 7 anos tem 50% de ser um adulto obeso, e o adolescente obeso tem 80% de chances de ser um adulto obeso”, afirma a médica endocrinologista Sandra Vilares.

Mais um benefício que a amamentação traz: segundo os médicos, crianças que são amamentadas no peito por mais tempo têm menos chance de se tornarem obesas.

FONTE: http://bomdiabrasil.globo.com/Jornalismo/BDBR/0,,AA1684814-3682-852699,00.html – 09/07/2008


A relevância dessa notícia aqui? Lembra daquele tempo, quando as crianças brincavam nas ruas..... Passou.

Um comentário:

Anônimo disse...

Comer aquelas besteiras, doces, etc... Faz mal? Faz.. Mas faria muito menos mal se a criança brincasse como antes, sem ser só jogo virtual.. Se ela fosse pra rua jogar bola.. Você deixa seu filho jogar bola nas quadras da Prefeitura? Até escurecer, ou nem isso né...