Apresentação

Gerar, disseminar e debater informações sobre Desordem Urbana, sob enfoque de Saúde Pública, é o objetivo principal deste Blog produzido no Laboratório de Vida Urbana, Consumo & Saúde - LabConsS da FF/UFRJ, com apoio e monitoramento técnico dos bolsistas e egressos do Grupo PET-Programa de Educação Tutorial da SESu/MEC.

domingo, 25 de maio de 2008

Fique Vivo: Armadinhas urbanas no Rio

Ausência de sinalização, placas mal posicionadas e encobertas por árvores expõem motoristas a várias situações de risco no trânsito do Rio
Andréa Uchôa e Andréia Lopes

Rio - Instaladas para auxiliar, as placas de trânsito do Rio muitas vezes atrapalham motoristas. A sinalização deficiente pode até matar: anteontem, um homem morreu na colisão entre táxi e carro que invadiu a contramão da Av. Beira-Mar. O motorista culpou a iluminação e a sinalização precárias. Especialista em Engenharia de Transportes da UFRJ, Fernando Mac Dowell critica: “As placas existem, mas são distribuídas sem critério. Não se pode colocá-la em cima do ponto de manobra. Tem que haver estratégia, cálculo. Isso a cidade não tem”.

Um exemplo fica na Estrada do Gabinal, um dos acessos no Anil para a Barra, via Linha Amarela. Quem não conhece pode parar na Cidade de Deus. “A sinalização é em cima. Já vi muito motorista dar ré”, comenta o taxista Vander Negreiros, 40. Já na esquina da Rua Lopo Saraiva e Estrada do Tindiba, na Freguesia, antes de bifurcação placa mínima apontando para a Linha Amarela quase ‘some’. “Você não sabe para onde ir e acaba fazendo bandalha”, argumenta o taxista Sebastião Claudino, 59.

“Numa placa, você tem que considerar o tipo e o tamanho da letra, a cor e a altura. E isso varia com a velocidade com que o motorista passa”, lembra Mac Dowell.

No cruzamento das estradas do Bananal e dos Três Rios, na Freguesia, árvores tampam duas placas: uma indica Barra e Freguesia, outra, o Pechincha. A Fundação Parques e Jardins prometeu podá-las em junho.

Na Linha Amarela, junto ao Nova América, o excesso de placas confunde. “Até eu me perco. Quem não conhece tem dificuldade. E o local ainda é perigoso”, alerta o administrador Marcelo Costa, 29, que mora no Cachambi. No mesmo trecho, não há indicação para Del Castilho. A placa fica somente metros à frente, após curva. Outras duas que apontam para a Barra estão dobradas. O DIA flagrou um casal parar para pedir informações.

A CET-Rio, responsável pela sinalização, informou que vai checar a necessidade de trocar as placas citadas.


Fonte: http://odia.terra.com.br/rio/htm/fique_vivo_armadinhas_urbanas_no_rio_173257.asp - 24/05/08

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