Uma novidade pode colar na janela dos carros: é um equipamento capaz de detectar infratores que circulam quase sem ser vistos pelas ruas. Os motoristas simplesmente desrespeitam uma norma que existe desde 2007.
No domingo (9), o jornal “O Globo” publicou um editorial sobre mortes no trânsito no Brasil, um índice de óbitos três vezes maior que o aceito pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O jornal lembra que o código de trânsito brasileiro dotou o país de uma legislação bem mais rigorosa para punir abusos dos motoristas.
Só que a fiscalização falha enfraquece a legislação, como no caso dessas películas irregulares, uma infração grave. Para regularizar, é simples: é só retirar a película proibida. Eles estão em toda parte. Os carros com vidros escuros fazem sucesso principalmente entre os que gostam de modelos esportivos.
“Acho que fica mais bonito”, diz um motorista. Os vidros escuros também são usados como filtro solar. “Com o vidro normal, se você não tiver ar-condicionado você frita dentro do carro”, comenta o músico Ken Antunes.
Quando a película é muito escura, fica difícil ver quem está dirigindo. É esse o objetivo de alguns motoristas. “Mais uma questão de proteção mesmo contra ladrão”, contou uma senhora. “Eu acho que também escuro demais atrapalha”, acredita uma motorista.
A película escura atrapalha e é proibida por lei. De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito, a película permitida em para-brisas tem de ter, pelo menos, 75% de transparência; e nos vidros laterais dianteiros, 70%. Os vidros de trás podem ser um pouco mais escuros, com 28% de luminosidade.
A película de um carro tem 70% de visibilidade. Está de acordo com a lei. Dá para ver tudo do outro lado. Outra película, além de muito escura, é refletiva. Não dá para ver absolutamente nada do outro lado. “Para mim é normal. Se eu pudesse, eu botava até na frente também”, disse um motorista.
O problema é que os vidros muito escuros atrapalham também a visão de quem está de fora. “Há situações em que há uma necessidade de uma negociação, de uma brecha ou de uma preferência. E isso se dá muito comumente no contato visual entre o pedestre e o motorista, entre motoristas e entre si mesmo”, afirma Victor Pavarino, especialista em segurança viária.
O Detran de Brasília recebeu 20 equipamentos que identificam com precisão a transparência dos vidros. Vai usá-los em operações de fiscalização. O motorista que tiver películas fora do permitido vai ser punido por infração grave.
“A legislação prevê multa de R$ 127. Ela é de natureza grave. São cinco pontos na habilitação, além da retenção do veículo para fins de regularização”, informa Kesley Souza, chefe do núcleo de operações técnicas do Detran no Distrito Federal.
No domingo (9), o jornal “O Globo” publicou um editorial sobre mortes no trânsito no Brasil, um índice de óbitos três vezes maior que o aceito pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O jornal lembra que o código de trânsito brasileiro dotou o país de uma legislação bem mais rigorosa para punir abusos dos motoristas.
Só que a fiscalização falha enfraquece a legislação, como no caso dessas películas irregulares, uma infração grave. Para regularizar, é simples: é só retirar a película proibida. Eles estão em toda parte. Os carros com vidros escuros fazem sucesso principalmente entre os que gostam de modelos esportivos.
“Acho que fica mais bonito”, diz um motorista. Os vidros escuros também são usados como filtro solar. “Com o vidro normal, se você não tiver ar-condicionado você frita dentro do carro”, comenta o músico Ken Antunes.
Quando a película é muito escura, fica difícil ver quem está dirigindo. É esse o objetivo de alguns motoristas. “Mais uma questão de proteção mesmo contra ladrão”, contou uma senhora. “Eu acho que também escuro demais atrapalha”, acredita uma motorista.
A película escura atrapalha e é proibida por lei. De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito, a película permitida em para-brisas tem de ter, pelo menos, 75% de transparência; e nos vidros laterais dianteiros, 70%. Os vidros de trás podem ser um pouco mais escuros, com 28% de luminosidade.
A película de um carro tem 70% de visibilidade. Está de acordo com a lei. Dá para ver tudo do outro lado. Outra película, além de muito escura, é refletiva. Não dá para ver absolutamente nada do outro lado. “Para mim é normal. Se eu pudesse, eu botava até na frente também”, disse um motorista.
O problema é que os vidros muito escuros atrapalham também a visão de quem está de fora. “Há situações em que há uma necessidade de uma negociação, de uma brecha ou de uma preferência. E isso se dá muito comumente no contato visual entre o pedestre e o motorista, entre motoristas e entre si mesmo”, afirma Victor Pavarino, especialista em segurança viária.
O Detran de Brasília recebeu 20 equipamentos que identificam com precisão a transparência dos vidros. Vai usá-los em operações de fiscalização. O motorista que tiver películas fora do permitido vai ser punido por infração grave.
“A legislação prevê multa de R$ 127. Ela é de natureza grave. São cinco pontos na habilitação, além da retenção do veículo para fins de regularização”, informa Kesley Souza, chefe do núcleo de operações técnicas do Detran no Distrito Federal.
Fonte: Bom Dia Brasil - Edição do dia 10/10/2011
Disponível em: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/10/aparelho-fiscaliza-se-vidros-de-carros-estao-escuros-demais.html
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