cenário da Praça Cardeal Arcoverde no dia seguinte do show da cantora
Claudia Leite, na Praia de Copacabana. A praça abriga a estação do
metrô mais utilizada pelo público, já que era a mais próxima ao show.
Além dos moradores, muitos comerciantes locais também ficaram
apreensivos com a quantidade de pessoas e o tumulto provocado.
- A confusão começou a partir das 18h. Desde então ficou complicado
para trabalhar - conta Fabiola dos Santos, funcionária de uma loja de
conveniências de um posto de gasolina em frente à praça. - Como era
muita gente, as vendas da loja foram boas, mas sofremos com o roubo de
mercadorias, principalmente o de bebidas.
Em eventos como réveillon e shows que atraem muitas pessoas, o posto
de gasolina costuma não funcionar. Mas segundo a funcionária, eles não
esperavam um público tão grande.
Outras pessoas que trabalham na praça também foram pegas de surpresa.
Célia Silva é funcionária de um quiosque de flores há oito anos e diz
nunca ter visto nada parecido.
- No réveillon, eles colocam grades na praça, parece que tem uma
organização maior. A falta de policiamento no domingo causou uma
tensão muito grande. Tivemos que trabalhar com o coração na mão -
revela Célia.
A cooperativa de táxi do início da Rua Toneleros não funcionou. De
acordo com o atendente Cícero Martins, os taxistas que foram até o
ponto no domingo, desistiram ao perceberem a confusão. E ele ainda
completa:
- Fiquei assustado com a sujeira e depredação da praça quando cheguei
aqui hoje (segunda-feira). Até um poste foi derrubado pelos vândalos.
Problemas no trânsito
Depois que o show acabou, as pessoas também tiveram dificuldade para
sair de Copacabana. A Rio Ônibus informou que foi utilizada 100% da
frota permitida, mas o trânsito nas principais ruas do bairro, Barata
Ribeiro e Nossa Senhora de Copacabana, dificultou o escoamento do
público.
- Para ir embora foi horrível. Os ônibus passavam lotados e não
paravam. Tive que recorrer às vans e mesmo assim só cheguei em casa de
madrugada, duas horas mais tarde do que costumo chegar - comenta
Fabíola, moradora de Campo Grande.
Fonte: http://www.jb.com.br
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